O Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Sociedade Brasileira de Medicina Genética (SBMG) estão convidando todos os médicos para participar, durante o próximo mês de novembro de 4 aulas, transmitidas ao vivo, com duração aproximada de 1 hora, sendo 30 minutos de aula expositiva e outros 30 minutos reservados para perguntas e respostas.
Este programa visa fornecer conhecimento básico em genética médica em 4 grandes temas:
- Anomalias congênitas
- Deficiência intelectual
- Erros inatos do metabolismo
- Doenças de início tardio
Médicos não especialistas em genética médica podem se capacitar para reconhecer fatores de risco, sinais e sintomas que indicam suspeita de transtornos desse tipo. Com isso, ficam habilitados a encaminhar adequadamente os casos que necessitam de avaliação com especialista e a oferecer, na atenção básica em saúde, cuidado médico às pessoas com doenças genéticas.
As quatro aulas ocorrerão nas segundas-feiras do mês de novembro de 2017 (dias 6, 13, 20 e 27). Após a transmissão, os conteúdos serão fornecidos (aos inscritos) em formato de cartilhas, sendo um material objetivo para uso na prática clínica.
Para se inscrever é rápido e simples. Basta preencher formulário disponível na página do CFM
Apenas os que tiveram finalizado este cadastro receberão por e-mail o caminho de acesso à transmissão e poderão assistir às aulas e interagir com os expositores por meio do portal do CFM.
Como será a atividade – Nas quatro aulas, que após a transmissão serão disponibilizadas na forma de vídeos na plataforma do Conselho, os participantes receberão informações que os tornarão aptos a: reconhecer fatores de risco, sinais e sintomas que indicam suspeita de doença genética; saber encaminhar adequadamente os casos que necessitam de avaliação com especialista; e oferecer cuidado médico às pessoas com doenças genéticas (por exemplo, a hipercolesterolemia familiar – HF) na atenção básica em saúde.
Deste programa, destacamos o seguinte:
Dia 13/11: Erros Inatos do Metabolismo. Palestrante: Carolina Fischinger Moura de Souza. Médica geneticista do Serviço de Genética Médica do Hospital de Clinicas de Porto Alegre. Doutorado em Ciências – Genética e Biologia Molecular pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Atual Presidente da Sociedade Brasileira de Genética Médica.
Segundo a palestrante, “o médico geneticista é o especialista capaz de diagnosticar, tratar ou indicar o melhor manejo clinico, bem como realizar o aconselhamento genético de um indivíduo ou uma família afetada por uma condição genética. Contudo, sabemos que há mais de 5000 doenças genéticas catalogadas, sendo individualmente raras e com uma vasta possibilidade de manifestações clinicas. Muitos pacientes passam por inúmeros médicos antes de chegar ao geneticista que irá estabelecer o diagnóstico, prognóstico e riscos de recorrência para familiares. Sabemos hoje que o diagnóstico precoce de muitas condições genéticas modifica totalmente a história natural da evolução da doença, promovendo uma melhor condição ao paciente e redução de custos de investigação, muitas vezes, desnecessárias. A educação médica em genética na atenção básica irá proporcionar um reconhecimento precoce dos indivíduos afetados, pois entendemos que a grande maioria dos pacientes irá em algum momento passar por avaliações médicas na atenção básica”.
Para obter mais informações, entrar em contato com o Conselho Federal de Medicina (CFM).
________
Se você tiver colesterol LDL acima de 210 mg/dl e membros em sua família com infarto do miocárdio em idade inferior a 45 anos, entre em contato com o InCor pelo e-mail hipercolbrasil@incor.usp.br, enviando como anexo uma cópia ou foto do seu exame de colesterol junto com um número para contato telefônico. A Equipe do Hipercol Brasil entrará em contato com você!
Além do Hipercol Brasil, também a UNIFESP faz diagnóstico genético da HF: Endereço: Rua Loefgren, 1350. CEP - 04040-010. Fone: 11-55764961. E-mail para marcar coleta: waleria.toledo@gmail.com
Continue visitando o nosso site para aprender mais sobre a HF. Leve esta notícia ao seu médico. Espalhe que a HF é tratável, quanto mais cedo for diagnosticada, melhores são os resultados. A HF é familiar, passa de geração em geração, portanto todos precisam ser diagnosticados.
Ajude a aumentar a consciência sobre a HF entre as pessoas, médicos e autoridades da área da saúde! Se você tiver HF, envie-nos um curto vídeo com a sua história e como é viver com HF.