“Aos 21 anos de idade, fiz pela primeira vez um hemograma específico de colesterol, onde o resultado foi de 600 para o colesterol total.
Como os meus avós paternos faleceram por problemas cardíacos e o meu pai já havia tido um enfarto do miocárdio aos 42 anos e um segundo aos 53 anos, resolvi procurar ajuda médica.
Sendo assim, iniciei um tratamento, mas, não houve um resultado desejado.
O máximo que obtive foi de 400 para o colesterol total.Um dia, conversando com um amigo advogado, ou seja, mesmo não sendo da área médica, comentou comigo a respeito de uma reportagem que ele havia lido, sobre a síndrome da mutação libanesa. Essa mutação, faz com que, pessoas descendentes de libaneses, tenham um colesterol muito alto, independentemente da alimentação e de serem ou não obesas.
Como o meu pai era paciente do Incor, fui chamado para participar de um estudo do DNA do sangue. Foi justamente através desse estudo que houve o primeiro diagnóstico da Hipercolesterolemia Familiar.
Graças a esse estudo, aos medicamentos e ao acompanhamento médico permanente, tanto eu quanto o meu pai, hoje com 78 anos, estamos com o colesterol controlado.”
Ricardo Ayub,